4.7.11

Livro Aberto

Ando pelas ruas de São Paulo
Olhando o céu, mais ele nunca e azul
Vejo edifícios rasgando o sol
Pessoas enlouquecidas andando de um lado para o outro
Carros alucinados cortando as rodovias
Mas eu continuo ali parado
Cantando em voz alta
A sua canção favorita
Peguei me lembrando de
Nossas conversar e promessas
Os planos sobre um futuro
Que eu muito quis viver
As vezes que eu me lembro disso
Sinto cada poro do meu corpo arder
Quando me recordo que fiz você sofrer
Eu sabia que tinha o seu coração
Em minhas mãos
E o que foi que fiz?
A única coisa que não poderia ter feito
Agora há em minha pele a sua marca
Feita com navalha para nunca mais se apagar
E assim eu nunca ti esquecer
Sentado em uma mesa de bar
Olho suas marcar em mim
Eu tendo escrever algo sobre nós:
Eu não choro, eu não amo, eu nem estou mais vivo
Eu só penso em voltar, e ser o que era antes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário